quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Gonçalo M. Tavares - escritor

Este escritor tem duas vidas que se cruzam, na sua cidade, Lisboa de que tanto gosta.
Vive num atelier no campo pequeno, onde ele desfruta a paisagem, que lhe faz lembrar os seus tempos de infância.
Esta paisagem é a fonte de inspiração para ele escrever no computador os seus romances.
Lançou "Viagem à India" este ano, que esteve guardado sete anos na gaveta.
Este escritor é muito programático e metódico, e multifacetado, como se tivesse duas vidas: a vida real e a vida imaginária.

Ana Cristina Guerreiro
A importância de divulgar as nossas idéias, a nossa produção e o conectarmos com as tecnologias informáticas e processos de comunicação virtuais, faz com que não evoluamos num círculo fechado, mas cada vez mais aberto;assim também por esta via (informática).É esta a função do nosso blogue - actividade que temos uma vez por semana no fórum sol nascente.

domingo, 21 de novembro de 2010

José meu amigo!

José meu amigo castraram-te a nascença
Os que mais te queriam
puseram-te numa grande dependência!
Tinhas sonhos lindos... Que nao concretizaste
Os amigos perdes-te, neste mundo de concorrência!
Puseram-te um rótulo, o de esquisofrênico...
Embora tu sejas um ser como os outros...
Carente, produtivo e com personalidade!
Mas este Mundo cruel abafou-te e tornout-e dependente!
E tu agora vives dependente...
Como um robô de medicamentos...
que te moldaram a personalidade.

Uma nova Filosofia de Arte


LAURA KEEBLE, ARTISTA PLÁSTICA – UMA NOVA FILOSOFIA DE ARTE

Segundo o artigo do qual recolhi informações sobre a artista Laura Keeble, e que me levou a alguma reflexão sobre o que é mais importante (artista ou obra), não existe muita informação sobre esta artista plástica de nacionalidade inglesa.
A artista insiste em não ser o centro das atenções, remetendo-o,isso sim, para as suas obras, na grande maioria instalações (conjuntos de objectos, já existentes ou produzidos para o efeito, com os mais diversos materiais, dispostos de determinada maneira, num espaço mais ou menos restrito, fechado ou aberto, com ou sem imagem de fundo, ou seja abragente).
As suas obras são um todo, que logo após a concepçào, estabelecem uma dialética com quem as observa, ou seja induzem na pessoa uma ideia ou sequência de ideias, pensamentos, reflexões. A crítica surge depois, própria de cada observador. A artista valoriza a capacidade de as suas obras fazerem o observador viajar e jogar com as suas lembranças e memórias, e despertar sentimentos , que podem ser os mais variados.
Segundo a artista, é uma liberdade de que talvez nào goze no dia-a dia, mas goza de certeza, quando produz estas obras que suscitam ao destinatário (observador) sentimentos, reflexões, tomadas de consciência, etc.

Miguel Neto de Almeida