Chegámos a uma situação em que , mais do que nunca somos chamados a pensar duas vezes, não de uma forma leviana, como tem sido hábito em períodos de maior estabilidade, mas de uma forma mais crítica, proveitosa e analítica.
Não olhando agora para o resto da Europa e do Mundo, centrando-nos no caso português, damo-nos conta de mudanças repentinas de posição da parte do Governo face à situação em que nos colocou a crise económica mundial e mais virado agora para medidas de austeridade - muitas ideias e projectos tidos como quase prioritários, passaram para segundo ou terceiro plano (caso do TGV agora adiado), dando prioridade a outras medidas que acabam por prejudicar sobretudo a classe média e provocar desequilíbrios na estrutura da sociedade.
Miguel Neto de Almeida,24 de Março de 2010
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