Era o tempo em que tinha-mos deixado os brinquedos de corda
e dando corda aos nossos pensamentos,
passeava-mos pela mão as ilusões tão lindas
como o canto dos rouxinóis.
Era o tempo de todos os gritos de liberdade.
Era o tempo em que o tempo não nos fazia mas nós fazia-mos o
tempo.
Depois em cada esquina da nossa vida iamos perdendo a ingenuidade e os momentos mágicos de contemplar-mos as estrelas
como se brilhasse-mos como elas para a eternidade.
JORGE MATOS-08
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1 comentário:
Fico feliz pela continuidade do blog.
Estou comovido com a profundidade do poema de Jorge Matos. Envio desda a blogosfera um abraço ao colega Jorge e uma festa ao gato Orfeu.
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