terça-feira, 28 de julho de 2009

Aqui nesta praia,de cujo País é Capital do Mar Ocidental
Ergo a quilha, e no mar sulco a elevada onda
Para trás não posso,e nas Hespanhas não posso navegar
Pois para a frente, é o Mundo que se abrirá,e o mar me protegerá
A minha Pátria é o oceano e tudo que a vista alcança,
a minha sepultura o Mar Profundo.

Jorge Matos. 97

3 comentários:

Unknown disse...

a composição fala na minha opião da atração sentida em relação ao mar devidoa situação geografica

sol nascente disse...

Em relação ao comentário do amigo Jose´Godinho,tenho a acrescentar que no poema se reflete uma fatalidade que perseguiu o Povo Lusitano,do qual subsiste a toada saudosista e melancolica do Fado.

Jorge Matos

Unknown disse...

Na minha opinião, no fundo do sangue lusitano existe a fatalidade, esta levou-o para o mar. As viagens no mar criaram saudade tanto a quem ficava como a quem partia, oruginaram também a melancolia sentida por quem esperava ver voltar das longas viagens quem amava e na maioria das vezes nunca voltaria a ver como se fosse dado por adquirido a morte de quem partia para passar alem do Bojador.